Trabalho académico

Os Crimes de Diogo Alves
Relacionado à história deste Aqueduto estão os crimes nele cometidos por Diogo Alves, o famoso "Assassino do Aqueduto".
Diogo Alves nasceu na Galiza em 1810 e foi ainda criança viver para Lisboa, onde serviu em casas de algumas das famílias mais abastadas da época. O seu historial homicida começou quando tinha 26 anos, em 1836.
Durante 3 anos, este homem praticou assaltos no Aqueduto das Águas Livres em que, posteriormente, atirava as suas vítimas do topo do Arco Grande, a 65 metros de altura, para que ninguém o pudesse denunciar. Desta forma, as autoridades e a população começaram por atribuir a invulgar sucessão de corpos encontrados no vale de Alcântara a uma grande onda de suicídios inexplicável.
Diogo Alves terá arranjado chaves falsas das “mães de água” do aqueduto, processo que facilitava a sua entrada nas galerias, onde se escondia enquanto aguardava a chegada de novas vitimas.
Acredita-se que em 1837 já tivesse matado mais de 70 pessoas, no entanto, não existe uma certeza quanto ao total exacto de vítimas.
Mais tarde, com a agitação causada por causa de tantas mortes ligadas ao aqueduto, este foi fechado e assim permaneceu durante décadas.
Com o fecho do aqueduto, Diogo Alves viu-se obrigado a mudar de esquema e formou uma quadrilha para prosseguir a sua carreira criminosa, acabando por ser preso e condenado à morte em 1840, não pelos crimes cometidos no aqueduto, mas sim pelo massacre e assassinato da família de um médico, num assalto em que se fazia acompanhar pelos restantes membros da quadrilha.
Diogo Alves foi enforcado às 14 horas e 15 minutos do dia 19 de Fevereiro de 1841, no cais do Tojo.
Este enforcamento foi marcante para a História de Portugal, uma vez que Diogo Alves foi o último condenado à pena de morte em Portugal.
Após o seu enforcamento, alguns cientistas da Escola Médico Cirúrgica de Lisboa deceparam a cabeça do bandido com o objectivo de poderem estudar algumas das possíveis causas da sua malvadez. Infelizmente, não surtiram grandes resultados desse estudo.
Hoje, a cabeça de Diogo Alves ainda permanece conservada em formol num recipiente de vidro na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
A história do Assassino do Aqueduto das Águas Livres deu origem a um filme mudo entitulado “Os crimes de Diogo Alves”.
O filme estreou a 26 de Abril de 1911 no Salão Trindade e teve direito a uma grande campanha publicitária.
Este filme foi rodado ao longo de 3 semanas no Aqueduto das Águas Livres e no Hipódromo do Bom Sucesso e foi um sucesso de bilheteira.
É hoje o mais antigo filme de ficção com cópia conservada. Teve um custo total de 200 mil réis, o equivalente a cerca de 2500 euros em valores actuais.
Fonte: http://www.historiadeportugal.info/o-ultimo-condenado-a-morte-em-portugal/
O Último Condenado à Morte em Portugal





Fonte: http://bandarra-bandurra.blogspot.pt/2013/09/os-crimes-de-diogo-alves.html

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